O prefeito de Pontal do Paraná, Marcos Fioravante (Casquinha) recebeu na manhã desta sexta-feira (26) uma comissão com representantes da ONG (Organização Não Governamental) Rede de Apoio à Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Familiar do Litoral do Estado. O objetivo da reunião foi discutir a possibilidade da sessão de uso de uma sala para a sede da ONG no litoral.
Além do prefeito estavam presentes a presidente da ONG, Danielle Couto, a secretária Rosiane Basilio e a tesoureira Paula Fernanda Rocha. A advogada e presidente da ONG, Danielle Couto, falou sobre a importância da ONG no litoral em especial em Pontal do Paraná.
"Viemos nessa reunião alinhar com o prefeito Casquinha a sessão de uso de uma sala, afim de que possamos alocar junto ao município a sede de nossa ONG. Nosso projeto se baseia em três pilares que seriam o voluntariado na área jurídica, na área psicológica e a parceria junto o Provopar para encaminhar as mulheres carentes para uma capacitação profissional", disse Danielle.
Recente pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, realizada pelo Instituto Datafolha, mostra que no ano passado 27,4% das brasileiras acima dos 16 anos passaram por algum tipo de violência. Extrapolando os dados para o conjunto da população, a conclusão é que 16 milhões de mulheres entraram nessa estatística em 2018.
O prefeito Marcos Fioravante (Casquinha) defendeu a instalação da ONG em Pontal do Paraná e se colocou a disposição para viabilizar o que for necessário para efetivar esse projeto.
"Vejo esse trabalho de uma importância muito grande, é inadmissível termos casos de violência doméstica e mesmo assim os números estão aí e mostram que no nosso País o drama das mulheres ainda contínua, e com essa ONG em nosso município podemos ajudar no trauma causado pela violência gratuitamente", disse o prefeito.
Danielle finalizou dizendo que o objetivo principal da ONG é implementar direito e poiticas públicas dessas vítimas de violência.
"Infelizmente nós vivemos em um País onde falta apoio as mulheres vítimas de violência, então buscamos realmente lutar pelos direitos delas e alinhar junto ao poder público municipal uma rede de apoio regionalizada e assim garantir o direito das mulheres que acabam sendo vítimas de violência doméstica", finalizou a presidente.