A compostagem é a reciclagem dos resíduos orgânicos, através de um processo biológico que acelera a decomposição, permitindo a transformação em adubo, por ação de micro-organismos de: cascas, sementes, talos de frutas, legumes, verduras, serragem e folhas, por exemplo.
Ela contribui para o ciclo natural, recuperando nutrientes dos resíduos orgânicos que seriam descartados junto ao lixo comum e os leva de volta – enquanto adubo – para o solo, enriquecendo hortas e jardins.
Em Pontal do Paraná há três tipos de compostagens e elas são uma realidade diária no município. A partir de hoje (23/01/23) você verá uma reportagem especial por dia falando delas. Não perca!
Conheça a equipe de Compostagem de Pontal do Paraná:
- Juliana Miranda, coordenadora do Núcleo de Educação Ambiental da Secretaria de Educação e coordenadora do projeto de Compostagem.
- Amarildo Gonçalves e Janaína Benatto, são os coordenadores da compostagem em campo, a função deles é recolher os resíduos orgânicos nas escolas, realizar a compostagem, dar manutenção e o suporte na montagem das hortas escolares.
- Darci Soares, é o responsável da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca pelo espaço em Pontal do Sul onde é feita a compostagem. Ele utiliza a terra adubada com o material compostado para criação de hortas em larga escala e as hortaliças colhidas são distribuídas para as escolas do município.
FIBRA DOS COCOS
Durante a temporada, os cocos consumidos pelos veranistas, principalmente nas areias das praias são recolhidos pelos coletores da Sanepar - Companhia de Saneamento do Paraná e encaminhados para a sede da Compostagem em Pontal do Sul.
No balneário Pontal do Sul fica a base da Compostagem da nossa cidade, e lá existe um projeto chamado: “Nossa Praia Mais Limpa e Sustentável”, realizado pela Prefeitura de Pontal do Paraná em parceria com a Unespar - Universidade Estadual do Paraná. O projeto foi criado em 2017 e passou quatro anos em estudo e viabilidade, sendo implantado na temporada de 2021/2022.
João Miquilini, Assessor Técnico da Agência de Inovação Tecnológica da Unespar é um dos responsáveis pelo projeto. Ele conta que ao chegar o coco é triturado e se obtém a fibra, que posteriormente passa pela secagem, para poder ser utilizada pela compostagem: “Por dia trituramos 100 a 200 cocos, tendo capacidade para mais. Uma parte das fibras vai para compostagem e outra está sendo usada em um projeto piloto que irá fabricar vasos de plantas, copos sustentáveis, entre outros produtos”, comentou Miquilini.
As fibras do coco servem para manter a umidade do solo, protegendo contra a erosão, como substituto da Turfa e do Xaxim, ou como adubo orgânico nas plantações.
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