Os cursos “Princípios de Confecção Industrial” (turmas I e II, com 36 horas/aula) e “Técnicas de Costura Industrial com Ênfase em Uniformes” (96 horas/aula) estão formando um time de 60 costureiras e costureiros em Pontal do Paraná. A iniciativa é da Prefeitura, através da Secretaria de Assistência Social, em parceria com Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar). As aulas são ministradas por instrutores do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Paraná) e são o primeiro passo para que os uniformes escolares da rede municipal de ensino sejam produzidos na cidade por empreendedores locais para o ano letivo de 2024.
Uma turma com 20 alunos concluiu o curso básico nessa semana e a segunda turma com mais 20 alunos inicia a capacitação na quarta (5), totalizando 40 pessoas. Outra turma, do curso avançado, capacita com aperfeiçoamento 20 profissionais que já realizaram trabalhos junto ao Provopar.
Além dos cursos, a Prefeitura disponibiliza orientação para formalização de microempreendedores individuais (MEI’s), através da Sala do Empreendedor e do Escritório de Compras Públicas como condição para que os profissionais de confecção prestem serviços ao município.
EMPREGO E RENDA: A intenção do prefeito Rudão Gimenes é gerar emprego e renda através da formalização dos costureiros (as) que se transformarão em microempreendedores individuais (MEI’s). Numa etapa seguinte, o município deve comprar os insumos e quem confeccionar uniformes receberá pelos serviços. “Queremos que o dinheiro fique no município e impulsione a economia local garantindo uniformes escolares com qualidade para nossos alunos, além de gerar emprego e renda a quem produz”, explica o prefeito.
INCLUSÃO: A vice-prefeita Patrícia Millo Marcomini, também secretária de Assistência Social, destaca as parcerias com Provopar e Senai como fundamentais para o sucesso da iniciativa. “As aulas no Centro Praia já formaram uma turma e temos outra iniciando nesta semana, com aulas das 8 às 12 horas, para 20 alunos. Com isso avançamos para que a cidade produza seus próprios uniformes e fazemos a diferença diretamente na vida dessas pessoas, dos alunos e da cidade em geral”, diz a secretária
SALAS DE COSTURA: Para iniciar a produção dos uniformes serão montadas duas salas de costura, uma no Provopar e outra no Centro Praia. Francisca Moura Kaminski, coordenadora do Projeto Retalhando do Provopar – que acolhe e encaminha mulheres para cursos de economia doméstica que incluem costura com aproveitamento de retalhos da indústria têxtil – detalha que haverá abertura de cadastro para novas costureiras. “Poderá participar mesmo quem que não fez o curso, desde que demostre habilidade. Haverá um teste de avaliação feito pelo Provopar e os aprovados serão encaminhados para formalização como MEI’s”, explica a coordenadora. Outra novidade é que os uniformes não devem ser entregues em sacolas plásticas e sim em sacolas de tecido com material reaproveitado.